sexta-feira, 20 de maio de 2011

O Menino do Pijama Listrado.

Não há outra forma de descrever: simplesmente lindo. O drama se passa em plena Segunda Guerra mundial, com as perseguições aos judeus e todo o seu terror retratado de uma forma leve e de certa forma inocente; vejam o trailer:

Essa é a história de Bruno, filho de um militar nazista, que tem sua vida transformada radicalmente pela Segunda Guerra. O menino é forçado a sair de sua cidade para ir morar do lado do campo de concentração de Auschwitz, onde todos os dias centenas de judeus são torturados e mortos nas mãos de soldados alemães. Lá ele conhece Shmuel, um garoto judeu que vive "do outro lado da cerca", eles se tornam grandes amigos, superando o preconceito e o próprio contexto que se encontravam. Essa amizade vai crescendo ao longo da história e se fortalecendo, mas o destino que os aguarda não é dos melhores...
A história é contada sob o ponto de vista do menino (apesar de ser em 3ª pessoa). Bruno não tem a menor noção do que se passa, no livro são deixadas várias "brexas" que evidencia isso e nos mostra a realidade através dos olhos da inocência. Muitos outros pressupostos são deixados ao longo da narrativa que nos prende, fascina e, principalmente, emociona.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Morro dos Ventos Uivantes

Capa - versão antiga.

O clássico, escrito por Emily Brontë em 1847, relata a história de um amor infeliz, marcado pela obsessão, angústia, ódio e vingança.
A história se passa na fazenda Morro dos Ventos Uivantes no final do século XVIII, onde nasce o amor de dois jovens; Catherine Earnshaw e Heathcliff- um cigano que fora adotado pelo sr. Earnshaw quando pequeno; mas quando este morre, Heathcliff passa a ser maltratado por Hindley - irmão de Cathy.
A partir desse momento nasce no personagem o ódio e a sede de vingança, acentuada quando sua amada decide se casar com Edgar Linton - um rico e honrado herdeiro da fazenda vizinha, a Granja dos Tordos.
Sem dúvida o único romance escrito por Emily Brontë tornou-se um dos clássicos mais surpreendentes. Apesar de serem separados cruelmente pelo destino, o amor do casal é mais forte e vence a própria morte levando a história para um plano intenso e sombrio, conquistando milhares de leitores no mundo inteiro, sendo reescrito em varias versões e traduzido em diversas línguas.

Capa do filme - Paramount, 1992.

Em 1992, o livro ganha vida nos estúdios da Paramount sob a direção de Peter Kosminsky.
Uma fiel adaptação, apresenta a história completa das duas gerações dos Earnshaw em apenas 106 min, garantindo um ritmo um tanto acelerado, mas compreensível. 
A riqueza detalhada dos cenários e figurinos merecem destaque, tal como as excelentes atuações de Juliette Binoche (Cathy Earnshaw - Cathy Linton) e Ralph Fiennes (Heathcliff), que representaram de um modo apaixonante a complexidade dos personagens da história que se reflete na verdadeira natureza humana.
Um filme que envolve, surpreende e encanta pessoas pelo mundo inteiro, narrado ao som de uma trilha sonora espetacular.



quinta-feira, 17 de março de 2011

Austrália


O filme se passa no início da Segunda Guerra Mundial. Sarah Ashley, interpretada por Nicole Kidman, é uma aristocrata inglesa que possui uma fazenda na Austrália. Suspeitando que seu marido a estava traindo ela viaja até o país, mas chegando lá descobre que ele está morto. Para não perder a fazenda ela se une a Drover (Hugh Jackman) e também com o cativante Nullah (Brandon Walters) para levar um rebanho até Darwin.
Mas o que poderia ter sido um ótimo filme, se tornou uma verdadeira confusão por conta de alguns erros de Baz Luhrmann insistiu em cometer. Apesar de ser uma história com alguns clichês, não foi isso que o matou. São 3h de filme que perde totalmente o ritmo. Se fosse descontada toda a enrolação desnescessária da parte em que estão levando o rebanho a Darwin, o tempo cairia pela metade e se tornaria bem mais interessante.
Depois de muita enrolação, os últimos 30 minutos finalmente dão vida ao filme. Os ataques do japoneses emprestam um pouco de ação e quebram com a lentidão que havia se estabelecido.
Além disso, Baz Luhrmann nos mostra que ainda tem certos problemas em relação a ambientação.
Por conta desses erros, o filme foi massacrado por muitos críticos.
Eu, porém, não o considero ruim. Ainda há coisas que o salvam. É impossível, por exemplo, não se deixar encantar pela atuação de Brandon Walters.